Memória de elefante

Viviane Freitas

  • 2
  • Dez
  • 2010

Memória de elefante

  • 2
  • Dez
  • 2010

A memória é a capacidade de reter, recuperar e armazenar informações disponíveis no cérebro

Ela se forma através de processos químicos complexos e, pode até ser processada em diferentes partes do cérebro, que decide o que será guardado, como também o que será descartado.

Sentir um cheiro e lembrar-se de um acontecimento ou lugar, assim como ver uma pessoa e ter certeza que a conhece de algum lugar, e somente perceber quem era, quando nem se pensa mais nisso. Não é comum, também, não acharmos um objeto que acabamos de guardar ou esquecer um compromisso combinado.

A memória funciona basicamente de forma automática. Por isso, só costumamos lembrar dela quando vivemos algumas situações peculiares. Quando decoramos um número de telefone e nunca mais esquecemos, enquanto outros a gente não consegue decorar de jeito nenhum?

Pois é, a memória humana é mesmo um assunto intrigante, que ainda está longe de ser plenamente compreendido. De toda forma, já se tem conhecimento de algumas atitudes que podem exercitá-la.

Memória em dia

De maneira geral, para tratar a memória com carinho recomenda-se cuidar da saúde como um todo. Ou seja, garantir uma dieta balanceada e uma boa qualidade de sono, além de fugir do estresse, do cigarro e do álcool. Mas não é só isso: para cuidar bem da memória, é muito importante estimular o aprendizado e a vida afetiva, ou seja, manter laços com os amigos e a família.

É importante, também, tentar lidar com o excesso de informações da vida moderna, o que pode ser feito principalmente através da priorização de atividades. Para completar, devemos exercitar a mente sempre que possível. Veja alguns exemplos de como fazer isso:

Como cuidar

– Ler, ler, ler: os especialistas são unânimes em afirmar que a leitura é uma das melhores formas de fazer nossa mente trabalhar. Quanto mais lemos, estudamos e aprendemos, mais conexões neurais são realizadas (as sinapses), o que é fundamental para a memória.

Um fato curioso ligado à importância da criação de sinapses são os estudos que comprovam que as pessoas com mais tempo de estudo (ou seja, com maior bagagem intelectual) são menos suscetíveis aos males causados pelo Alzheimer.

– Atividades artísticas, como a pintura, o canto ou o aprendizado de algum instrumento musical também trabalham o intelecto. E, de quebra, estimulam o sistema psicomotor.

– Um jeito de estimular a criação de novas conexões neurais é sair da rotina e mostrar novas informações ao cérebro. Como fazer isso? Mude, por exemplo, o trajeto de casa para o trabalho e preste bastante atenção no novo caminho: note os diferentes prédios, árvores e até pessoas que você encontra pelo caminho; se você é destro, escove os dentes com a mão esquerda e vice-versa; tome banho de olhos fechados; mude os móveis de lugar… Enfim, faça tudo o que puder para evitar que a rotina faça o cérebro entrar no piloto automático.

– Embora seja questionável, principalmente quando o assunto são as matérias estudadas para as provas da escola, a repetição é mesmo uma técnica de memorização, mas não deve ser considerada para estimular um aprendizado a longo prazo. Por isso, faça uso desse método quando precisar decorar, por exemplo, um telefone que precisará entrar em contato ainda no mesmo dia.

– Você tem dificuldades com datas ou nomes de pessoas? Criar associações verbais ou de figuras ajuda muito.

Apesar de não ter sido desvendada, a memória já nos mostrou que, quanto mais exercitá-la, melhor. Por isso, veja o que você pode fazer no cotidiano para estimular a sua mente:

– leia, aprenda uma nova língua, faça aulas de canto, palavras-cruzadas, mantenha seus laços familiares, enfim, mantenha-se em atividade.

Fonte: Diário da beleza

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2 comentários

  1. Adorei as dicas . Obrigado

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  2. Muito obrigada pelos vossos conselhos.
    Sou muito esquecida,demais e vivo a querer fazer tudo ao mesmo tempo acabo por esquecer quase de tudo.
    Valeu esse conselho e q Deus abencoe voces .

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